sábado, 20 de junho de 2009

terça-feira, 5 de maio de 2009

sexta-feira, 3 de abril de 2009

CROSSOVER DE MÍDIAS

Foi-se o tempo em que o webjornalismo se resumia simplesmente a juntar informações em um texto e publicá-las em um blog ou site. Para Pollyana Ferrari, autora do livro Jornalismo Digital (que se tornou referência, sendo adotado em todos os cursos de jornalismo do país), as redações online exigem que o repórter, além de escrever, insira fotos, links e edite a matéria.

Hoje em dia, o jornalista que trabalha nas ruas deve andar com computador, celular, câmera digital, gravador de voz, etc. Deve ser um repórter multimídia (“backpacking reporter”). Isso já acontece na agência britânica Reuters, onde um repórter faz a cobertura de uma matéria munido de um celular Nokia N95, microfone e carregador de bateria movido a energia solar. A BBC, de Londres, também já fez experiências similares.

A autora afirma que o mercado brasileiro, de modo geral, ainda é modesto com relação à oferta de conteúdo hipermidiático. A mesma notícia de uma agência jornalística é publicada em praticamente todos os grandes portais brasileiros. Com essa repetição de fatos, o leitor muda de endereço em dois cliques, pois na Internet ninguém é fiel a um endereço apenas.

Para ela, hoje em dia, ter um blog é uma experiência fundamental para o jornalista, pois é o lugar adequado para treinar a linguagem da internet e criar o hábito diário de se reciclar, navegar pela blogosfera.

Pollyana Ferrari faz uma crítica às empresas de webjornalismo. Segundo ela, os profissionais que ali atuam são muito habilidosos e competentes, mas ainda não são valorizados pelo seu trabalho e deveriam ter um salário compatível com as atividades que desenvolvem.


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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

QUEM LEVA ? ? ?

Faltando três dias para as eleições municipais em Belo Horizonte, os candidatos a prefeito Márcio Lacerda, do PSB, e Leonardo Quintão, do PMDB, aparecem empatados tecnicamente, conforme pesquisas de opinião do Ibope e do Datafolha. No Ibope, Lacerda aparece com 45% contra 44% de Quintão. Já o Datafolha coloca Lacerda com 45% e Quintão com 40%. A estratégia favoreceu o candidato do PSB que, no início do segundo turno, aparecia nas duas pesquisas atrás do peemedebista pelo menos oito pontos percentuais.
















Lacerda recebeu o apoio do candidato derrotado no primeiro turno, Gustavo Valadares (DEM), que é deputado estadual da base do governador Aécio Neves (PSDB). O novo aliado de Lacerda, que já gravou depoimento para o programa eleitoral, destacou que seu programa de governo tem muitas semelhanças com as propostas do candidato do PSB. Ele citou como exemplo a viabilização do metrô por meio de parceria público privada (PPP) e a ampliação da escola integral na cidade.
Marcio Lacerda e Leonardo Quintão voltaram a se enfrentar na noite de ontem em um debate na TV Alterosa. Os dois apresentaram um discurso agressivo. Novamente, o mensalão deu o tom da discussão entre os concorrentes.
Na próxima sexta-feira acontece o último debate antes da eleição de domingo. Desta vez, o encontro entre os candidatos vai ser na Rede Globo.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

RESTAURANTE POPULAR: UMA BOA OPÇÃO

Comer fora de casa virou um hábito comum. Os motivos pra que isso ocorra são vários. Para o auxiliar administrativo Adauto Freitas, 23 anos, a principal causa é a distância entre o serviço e a casa. Ele mora no bairro Nova Suíça, região Oeste de Belo Horizonte, mas trabalha no bairro Funcionários, região Centro-Sul.

Trabalhando há sete anos numa região nobre da cidade, o auxiliar administrativo era obrigado a gastar uma grande quantia para poder almoçar. Mas há três anos, quando foi inaugurado um Restaurante Popular na região hospitalar da capital, Adauto passou a almoçar no local e logo sentiu a diferença no bolso: “Eu gastava no mínimo R$6,00 por dia; hoje pago um real para almoçar. Além de ser barata, a comida é ótima”.

Adauto tem direito a tickets refeição da empresa em que trabalha, que somam quase R$200,00 por mês. Como gasta menos de R$30,00 almoçando no Restaurante Popular, o resto do dinheiro dá pra fazer muita coisa: “com o dinheiro que sobra, ajudo a pagar a conta de água da minha casa e ainda compro alguma coisa pra mim” comemora.

Nos primeiros dias em que foi ao Restaurante, Adauto disse que sentia um pouco de preconceito pelo tipo de pessoas que via no local, como doentes, mendigos e idosos, que muitas vezes, arrumavam confusão na fila do almoço, mas depois se acostumou. Ele revela que, com o tempo, se formaram até grupos dentro do Restaurante, como se cada um tivesse local definido: “Onde eu fico tem mais pessoas jovens e colegas de trabalho, em outra parte ficam os idosos e em outra as mães com os filhos”.

Em Belo Horizonte existem três restaurantes populares, que servem almoço a R$1,00 e jantar a R$0,50. Os endereços são:
· Avenida do Contorno, nº. 11.484 - Centro (Próximo à Rodoviária).
· Rua Ceará, nº. 490 - Santa Efigênia (Região Hospitalar).
· Rua Padre Pedro Pinto, nº. 2.277 - Venda Nova (Estação "BHBus").

Veja um trecho da entrevista de Adauto Freitas:




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É cada vez mais comum o hábito de comer fora de casa

Comer fora de casa diminui o convívio familiar

Levar marmita para o trabalho favorece a sua dieta e proporciona economia ao seu bolso

sábado, 6 de setembro de 2008

ELE QUER O FIM DO JORNAL IMPRESSO!

Desenvolver uma monografia é sempre um desafio para estudantes universitários. Mais cedo ou mais tarde, um tema deve ser escolhido para ser trabalhado. No caso do estudante Lucas Siqueira, 24 anos, esse processo não foi tão difícil. O tema escolhido foi: o fim do papel como suporte do jornal impresso diário. Lucas, que cursa o 7º período de jornalismo, já tinha a idéia na cabeça desde 2005, quando entrou na faculdade.

Segundo ele, jornais como Estado de Minas e O Tempo, apresentam uma forma ineficiente para a comunicação atual, pois as outras mídias (internet, rádio, TV) possuem mais tecnologia e rapidez na divulgação de notícias.
Ele também lembra que o impacto ecológico é enorme, com a derrubada de milhares de árvores para se obter a matéria-prima do jornal impresso.

Quanto ao andamento dos trabalhos de pesquisa do tema, o estudante tem um pouco de dificuldade, pois, segundo ele, o assunto é pouco explorado no Brasil:
"as dificuldades com a monografia são as mesmas que todos os alunos passam nesta fase do curso, com várias dúvidas, principalmente quanto à bibliografia, mas espero ser ajudado pelo meu orientador".

Lucas estuda jornalismo na faculdade Estácio de Sá, em Belo Horizonte, e deve se formar no primeiro semestre de 2009.


Leia também: Monografia, mamma mia!!!